sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A falta de oportunidade arrasta as pessoas para as margens do Rio das Velhas, e o desmatamento de sua mata ciliar causa assoreamento, deslizamento de terra e outros efeitos degradantes ao rio.
Nessa região, o domínio morfoclimático marcante são os mares de morro. Por ser composto de rochas cristalinas, o relevo acidentado pela chuva possui topo arredondado. Nesse relevo, em Sabará, localizam-se grandes indústrias extrativas de minerais, que retiram
incessantemente ouro, prata e principalmente ferro.
A região em que ocorrem essas grandes extrações denomina-se Quadrilátero Ferrífero, à qual as grandes indústrias extrativas causaram desenfreada degradação ambiental (contaminação da água, do solo e das plantas por metais pesados usados no garimpo e da vegetação e do relevo por avassaladora extração mineral sem consciência ambiental).
Além disso, o assentamento da população em regiões que deveriam ser preservadas, não só às margens do Rio das Velhas como em muitas outras partes da região, leva à poluição do ambiente por lixo não devidamente coletado ou reciclado e à poluição das águas por esgoto não tratado, expondo-se a população a possíveis doenças e condições de vida precárias e, ainda, prejudicando-se o ambiente.
Os principais acidentes geográficos do Quadrilátero Ferrífero são: Bacia do Rio das Velhas, Serra do Curral, de Sabará, da Piedade, Papa Farinha, Cabeça de Boi, Papa Vento, da Moeda, Pico Itabirito e outros.
Apesar dessa intensa exploração, começada no passado e intensificada ainda mais hoje, existem alguns projetos de recuperação ambiental, como o Projeto Manuelzão, reavivando a esperança de que a maravilhosa paisagem de transição entre cerrado e Mata Atlântica possa um dia voltar a ser realidade.
Grupo: Jessyca, Camila, Isadora, Laura S., Ludmila.
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