Biologia - 2º ano D

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Quinta dos Cristais: trilha diversificada

O Parque Ecopedagógico Quinta dos Cristais é um lugar onde se podem encontrar diversos recursos naturais, fontes de pesquisa ou entretenimento, para pessoas que querem sair um pouco da rotina da cidade grande. O que podemos encontrar, ao percorrer as trilhas no meio da mata? Há fauna e flora diversificada; a vegetação vai de densa até arbustos e herbáceas.

Tabebuia Vellosoi

Na entrada da trilha, há um lago que abriga alguns patos domésticos, (reino Animalia: filo Chordata). Durante a caminhada pela trilha, podemos perceber que, na parte mais baixa do parque ecológico, o ambiente é úmido e há muita sombra, por causa das árvores mais altas que reduzem a incidência solar.

Annona Crassiflora

Nessa parte do caminho, encontramos o “pau-jacaré” que pertence à família das leguminosas (Piptadenia gonoachantha), é nativa da Argentina e do Brasil, pode atingir 30 metros de altura e ocorre em todo o Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Sua casca contém tanino (composto tóxico) e seu nome popular deve-se ao caule, que parece com um jacaré. A casuarina, que pertence à família das casuarináceas (Casuarina equisetifolia), é caracterizada pelos ramos verdes. É nativa da Índia até a Austrália. Pode chegar a 35 metros de altura e sua madeira, de cerne vermelho, é própria para marcenaria.

Machaerium Villosum

Mais adiante, a altitude aumenta, e a vegetação começa a ter um porte menor que a vegetação no início da trilha. Agora, temos o jaborandi (Othonia corcovadensis), que pertence à família das Piperáceas. Suas folhas exercem um efeito anestésico ao serem mastigadas. A camboatã-de-folha-pequena pertence à família das Sapindáceas. Sua madeira é resistente ao empenamento e é empregada na marcenaria e na carpintaria. O ipê-cascudo (Tabebuia vellosoi) pertence à família das Bignoniáceas, pode atingir até 15 m de altura e floresce de julho a outubro. Sua madeira é utilizada para construir pontes, postes, carrocerias e tonéis.

Casuarina Equisetifolia

A temperatura diminui à medida que subimos a trilha, e podemos ver uma vegetação de árvores baixas com cascas grossas, e um tapete de gramíneas. Esse tipo de vegetação é o cerrado, em que as plantas contêm essas adaptações, que garantem a sobrevivência contra a seca, os incêndios e os insetos. A Piúna (do tupi pi’una: pele negra) é utilizada para se extrair corante; o ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia) é extremamente duro e é utilizado em obras por resistir às intempéries; o araticum (Annona crassiflora) pertence à família das Anonáceas e possui frutos pequenos; o jacarandá (Machaerium villosum) pertence à família das leguminosas e possui flores pequeninas; o pau-pombo (Tapirira guianensis) possui uma casca que contém tanino e é macia; a marmelada-de-cachorro (Thieliodoxa lanceolata) contém frutos comestíveis e carnosos.

Na parte mais elevada da trilha, encontramos apenas uma vegetação rasteira com pouquíssimas árvores e arbustos. O sol chega a ser insuportável e o ambiente bastante seco.

Grupo:
Ludmila, Juliana, Camila A., Amanda, André, Matheus.

0 comentários:

 
Criado por Revista Online