Biologia - 2º ano A

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Biologia - O equilíbrio do Cerrado

“SENTAMOS JUNTOS, A FLORESTA E EU. FUNDIMO-NOS NO SILÊNCIO, ATÉ QUE SÓ HOUVESSE A FLORESTA.” (Poema taoísta)

O Parque Ecopedagógico Quinta dos Cristais reúne uma grande diversidade de temas e áreas a serem estudadas. Esse recolhido lugar é perfeito para abrigar alunos com sede de conhecimento e diversão. Ao longo de uma caminhada ecológica, encontra-se uma oportunidade única para conhecer mais sobre a flora local e observar os contrastes entre os ambientes urbano e natural. Esse atrativo cultural localiza-se em Sabará, Minas Gerais, e abriga uma pequena parte do cerrado brasileiro.

O cerrado é a segunda maior formação vegetal do Brasil. Sua ocupação original, antes de ser devastada, era de aproximadamente 2 milhões de km². Atualmente restam apenas 20% desse total.

Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o “cerradão”, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. Apesar de sua imensa biodiversidade, essa riqueza biológica é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal. O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana.

O clima desse ecossistema é bem regular, caracterizado por duas estações climáticas bem definidas: verão chuvoso e inverno seco. Por esse motivo e devido à profundidade do solo e do lençol freático, o sistema radicular passou por adaptação e se desenvolveu para uma maior captação de água. Entre os fatores abióticos que limitam a produtividade das plantas, destaca-se a baixa disponibilidade de água no solo e altos níveis de radiação solar incidente.

Podemos perceber a mudança de bioma de acordo com a altitude em que nos encontramos, durante a caminhada. No início, o ambiente é bastante úmido por causa da presença de um córrego, e a vegetação é densa e de grande biodiversidade. Há sombra por toda parte e a temperatura é amena. Contudo, após um certo tempo de caminhada, a vegetação torna-se rasteira, assim como a umidade vai desaparecendo. O solo também é diferente. Antes escuro, rico em matéria orgânica. Agora, seco e avermelhado, repleto de fragmentos de minerais.

Alguns exemplos de espécies encontradas no Parque:

REINO PLANTAE

Lobeira

Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Gênero: Solanum
Espécie: S. lycocarpum

“Pertenço à família do jiló e do tomate. Posso ser um arbusto pequeno ou uma árvore de até 5 metros de altura. Meus frutos têm um formato arredondado, e são de cor verde e amarela (quando maduros), sendo que representam até 50% da dieta alimentar do lobo-guará. Acredita-se que esse hábito alimentar dos lobos tenha ação terapêutica contra o verme-gigante-dos-rins, que é muito comum e, geralmente, fatal no lobo.”


Jacarandá (do tupi yacãrã’tã)

Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Gênero: Machaerium
Espécie: M. villosum
“Pertenço à família das leguminosas, minhas flores são pequeninas e violáceas. Minha madeira, “de lei”, é de cor escura e tem desenhos variados. Muito dura, é própria para construções e trabalhos expostos às intempéries.”


Casuarina

Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fagales
Família: Casuarinaceae
Gênero: Casuarina
Espécie: Casuarina equisetifolia

“Pertenço à família das casuarináceas, caracterizada pelos raminhos verdes, cilíndricos, substituindo as folhas. Sou nativa da Índia até a Austrália e fui introduzida no Brasil há muitos anos. Posso atingir de 20 a 35 m de altura."


Pau-Jacaré

Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Mimosoideae
Gênero: Piptadenia
Espécie: P. gonoacantha

“Pertenço à família das leguminosas, nativa da Argentina e do Brasil, de ramos armados, folhas bipinadas, flores alvas em espigas, muito melíferas, e vagens achatadas. Posso atingir 30 m de altura. Ocorro em todo o Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste."

REINO ANIMALIA

Lobo-guará

Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Chrysocyon
Espécie: C. brachyurus

“Pertenço ao filo dos cordados, já que sou um mamífero. Sou um animal de hábitos solitários e onívoro. Corro alto risco de extinção.”



Mico

Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Família: Cebidae
Gênero: Cebus

“Pertenço ao filo dos cordados, já que sou um mamífero. Sou um macaco de pequena dimensão, e uso minha cauda para me auxiliar na movimentação nas árvores.”

Formiga

Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Super-ordem: Endopterygota
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae

“Pertenço ao filo dos artrópodes, já que sou um inseto. Vivo em sociedade e sou essencial para o equilíbrio do ambiente. Possuo seis patas articuladas, um par de antenas e exoesqueleto. Posso ser carnívora, herbívora e detritívora.”

Borboleta

Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidóptera
Superfamílias: Hesperioidea, Papilionoidea

“Sou resultado de uma metamorfose... Pertenço ao filo dos artrópodes, já que sou um inseto. Tenho hábitos diurnos, dois pares de asas membranosas e antenas
retilíneas que terminam numa bola.”

Grupo: Abgail, Felipe, Isadora, Marcelo, Saulo.

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