Português - 2º ano D

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O Poeta dos Escravos

Afirmar que nossa história transcorreu sem violência é uma total inverdade, pois todos nós sabemos o tratamento que foi dado aos nossos negros durante a escravidão. Correntes, tronco, gargalheira, algemas, palmatória, peia, máscara, ferro para marcas figuram em listas de castigos aplicados a escravos e foram classificados como instrumentos de suplício e aviltamento.

Antônio Frederico de Castro Alves, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados, pois vivia em um período em que persistiam os castigos físicos, psicológicos e a pena de morte para os escravos.

Castro Alves manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a que os negros eram submetidos e abraçou logo as idéias abolicionistas, com apenas 16 anos de idade.

Ainda nos primeiros anos da faculdade, começou a receber o reconhecimento público por sua poesia. Aos 21 anos, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o poema “Navio Negreiro”. A contragosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos, e o poeta chegou a desafiar seus leitores a acompanhá-lo em uma visita à senzala, comovendo corações e despertando consciência numa sociedade hipócrita e burguesa.
A poesia, que até então expressava o sentimentalismo excessivo, torna-se, com Castro Alves, o instrumento de uma causa social. Por esse motivo, o projeto literário da terceira geração romântica é denunciar as injustiças sociais.

Um dos poemas que representa o desejo de liberdade dos escravos e as considerações de Castro Alves com relação aos mesmos é o Vozes d’África:

Vozes d'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
-Infinito: galé! ...
Por abutre - me deste o sol candente,
E a terra de Suez - foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão,...

(Trecho retirado do livro – Os Escravos – pág. 201e 202).


Grupo: Lorena, Flávia, Caroline, Eduardo, Ana Paula.

Biologia - 2º ano D

Quinta dos Cristais: trilha diversificada

O Parque Ecopedagógico Quinta dos Cristais é um lugar onde se podem encontrar diversos recursos naturais, fontes de pesquisa ou entretenimento, para pessoas que querem sair um pouco da rotina da cidade grande. O que podemos encontrar, ao percorrer as trilhas no meio da mata? Há fauna e flora diversificada; a vegetação vai de densa até arbustos e herbáceas.

Tabebuia Vellosoi

Na entrada da trilha, há um lago que abriga alguns patos domésticos, (reino Animalia: filo Chordata). Durante a caminhada pela trilha, podemos perceber que, na parte mais baixa do parque ecológico, o ambiente é úmido e há muita sombra, por causa das árvores mais altas que reduzem a incidência solar.

Annona Crassiflora

Nessa parte do caminho, encontramos o “pau-jacaré” que pertence à família das leguminosas (Piptadenia gonoachantha), é nativa da Argentina e do Brasil, pode atingir 30 metros de altura e ocorre em todo o Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Sua casca contém tanino (composto tóxico) e seu nome popular deve-se ao caule, que parece com um jacaré. A casuarina, que pertence à família das casuarináceas (Casuarina equisetifolia), é caracterizada pelos ramos verdes. É nativa da Índia até a Austrália. Pode chegar a 35 metros de altura e sua madeira, de cerne vermelho, é própria para marcenaria.

Machaerium Villosum

Mais adiante, a altitude aumenta, e a vegetação começa a ter um porte menor que a vegetação no início da trilha. Agora, temos o jaborandi (Othonia corcovadensis), que pertence à família das Piperáceas. Suas folhas exercem um efeito anestésico ao serem mastigadas. A camboatã-de-folha-pequena pertence à família das Sapindáceas. Sua madeira é resistente ao empenamento e é empregada na marcenaria e na carpintaria. O ipê-cascudo (Tabebuia vellosoi) pertence à família das Bignoniáceas, pode atingir até 15 m de altura e floresce de julho a outubro. Sua madeira é utilizada para construir pontes, postes, carrocerias e tonéis.

Casuarina Equisetifolia

A temperatura diminui à medida que subimos a trilha, e podemos ver uma vegetação de árvores baixas com cascas grossas, e um tapete de gramíneas. Esse tipo de vegetação é o cerrado, em que as plantas contêm essas adaptações, que garantem a sobrevivência contra a seca, os incêndios e os insetos. A Piúna (do tupi pi’una: pele negra) é utilizada para se extrair corante; o ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia) é extremamente duro e é utilizado em obras por resistir às intempéries; o araticum (Annona crassiflora) pertence à família das Anonáceas e possui frutos pequenos; o jacarandá (Machaerium villosum) pertence à família das leguminosas e possui flores pequeninas; o pau-pombo (Tapirira guianensis) possui uma casca que contém tanino e é macia; a marmelada-de-cachorro (Thieliodoxa lanceolata) contém frutos comestíveis e carnosos.

Na parte mais elevada da trilha, encontramos apenas uma vegetação rasteira com pouquíssimas árvores e arbustos. O sol chega a ser insuportável e o ambiente bastante seco.

Grupo:
Ludmila, Juliana, Camila A., Amanda, André, Matheus.

Filosofia - 2º ano D

Desenvolvimento (IN) sustentável

“... a Grã-Bretanha precisou de metade
dos recursos do planeta para alcançar
sua prosperidade; quantos planetas não seriam
necessários para que um país como a Índia
alcançasse esse patamar?”
Mahatma Gandhi

Hoje muito se fala em desenvolvimento sustentável, mas poucos sabem o que isso realmente significa. A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável surgiu na Comissão sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas: “desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações”. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
A cada dia que passa vemos a crescente devastação da natureza ao nosso redor e seus vários sinais de esgotamento. Hoje vivemos em uma crise: nós mesmos não sabemos por que agredimos tanto o planeta e o próximo. A maioria das pessoas perdeu a noção do que é verdadeiramente importante, que é cuidar do planeta e de nós mesmos. E elas também se esquecem de que uma ação leva a outra: se preservarmos a natureza e usarmos de forma consciente os recursos naturais, estaremos garantindo isso tanto para os nossos descendentes quanto para nós. Portanto, precisamos de uma mudança que aconteça de dentro para fora, uma mudança de comportamento, ou seja, temos de assumir uma posição mais altruísta, interessando-nos também pelos problemas do próximo, seja ele um ser humano ou o meio ambiente. Junto a tudo isso ainda há o medo de não dar tempo de nos redimirmos e conseguirmos alterar esse quadro.

A primeira coisa que temos que fazer é reconhecer que os recursos naturais são finitos e a segunda coisa é entender que desenvolvimento econômico não precisa ser acompanhado por tanta agressão ao meio ambiente. Outro aspecto a ser esclarecido é a diferença entre desenvolvimento e crescimento: desenvolvimento significa avanço potencial e gradual para um melhor estado econômico e humano, enquanto crescimento leva em conta apenas a evolução econômica, deixando de lado quem ganha ou perde com ele. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos dependem não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

A sociedade capitalista em que vivemos hoje contribui para essa posição egoísta que assumimos: ela supervaloriza o indivíduo, a competição, e não a sociedade, em que sempre se encontra o indivíduo. Precisamos estimular algo denominado “ética planetária”, ou seja, uma preocupação com o outro, seja ele quem for. Nas palavras do escritor Leonardo Boff: “... O outro (nesse caso, a natureza) representa uma proposta que reclama uma resposta. Deste confronto entre proposta e resposta surge a responsabilidade. Ao assumir minha responsabilidade ou demitir-me dela, faço de mim um ser ético. Dou-me conta da conseqüência de meus atos. Eles podem ser bons ou ruins para o outro e para mim.”

Para conseguirmos harmonizar nossa relação com a natureza, temos de assumir uma responsabilidade e resgatar um conceito básico: o cuidar. É com cuidado que fazemos as coisas durarem mais tempo, é com cuidado que não ofendemos e destruímos, é com cuidado que aniquilamos a desconfiança e conseguimos tranqüilidade. “Onde há cuidado, não há violência.”

Um grande movimento de conscientização deveria ser feito em nível mundial, para a preservação do meio ambiente, para o esclarecimento de possíveis dúvidas da população em geral a respeito do quadro atual da natureza, apresentando-se medidas simples, que podem ser adotadas no dia-a-dia para ajudar nessa luta em favor do meio ambiente. Poderia haver também maior apoio a projetos de reciclagem e reutilização de materiais.

Apesar de já existirem movimentos e projetos como esses, eles ainda não são muito divulgados. A implantação de políticas públicas relacionadas com educação ambiental em escolas e comunidades carentes, com distribuição de folhetos informativos e apresentação de palestras, também é uma proposta interessante.

Podemos observar que essa mudança toda depende apenas da nossa real disposição e do resgate de conceitos simples e cotidianos como o cuidado, a solidariedade e a cooperação, que, além de serem aplicados nas nossas relações sociais, se voltarão para a natureza. A partir dessa mudança de mentalidade, que foca o futuro ao invés do presente, teremos um novo homem, preocupado agora com o futuro comum, tanto de seus semelhantes quanto de sua morada maior: a Terra.

Grupo: Raphael, Thaís, Rodrigo H., Marcos, Laís.

Matemática - 2º ano D

Aplicando a matemática em nosso espaço

Desde a época da Grécia antiga, as técnicas de construção das pirâmides têm sido objeto de grandes discussões. Poucos textos egípcios sobreviveram ao tempo e o conhecimento que possuímos sobre os métodos utilizados naquela época é proporcionado pelas descobertas arqueológicas.
A construção de uma pirâmide envolvia várias etapas, incluindo o nivelamento do terreno, o alinhamento da base da pirâmide com os pontos cardeais, o corte dos blocos de pedra e o empilhamento dos blocos. O alinhamento da pirâmide e o mecanismo utilizado para elevar os pesados blocos de pedra são as fases consideradas mais misteriosas.
O alinhamento de uma construção em relação aos pontos cardeais ou a astros celestes não é nenhuma novidade quando falamos de estruturas antigas. Conhecimentos básicos de astronomia eram comuns a vários povos antigos, em vista de sua utilidade na agricultura ou conotações religiosas. Vários métodos são conhecidos para determinar a direção do norte a partir dos astros, e os egípcios o faziam com um erro de menos de meio grau. Provavelmente os egípcios determinavam a direção do norte geográfico a partir do movimento das estrelas ou do Sol. Escolhiam uma estrela conveniente, marcavam as direções no horizonte em que ela nasce e se põe e determinavam o ponto médio entre elas. Outra opção que eles utilizavam era basear-se em uma estrela polar, que, por estar exatamente sobre o pólo, permanece fixa enquanto a Terra gira. A partir da direção de referência, alinhada com o norte, a base quadrada da pirâmide era então montada usando-se novamente técnicas simples para a construção de linhas perpendiculares.

As pirâmides eram, em sua maior parte, construídas de blocos de calcário retirados de pedreiras. Os blocos eram transportados em trenós puxados por animais, em cima de "pistas" cobertas com barro para diminuir o atrito. Não se sabe ao certo como os blocos eram posicionados de acordo com as estruturas da pirâmide, mas o mais provável é que inúmeras variantes tenham sido empregadas, de acordo com os problemas particulares de cada construção. Acredita-se que dispositivos mecânicos (alavancas, roldanas) eram usados para levantar os blocos, em conjunto com andaimes de madeira, e outra hipótese é de que grandes rampas teriam sido utilizadas, ao longo das quais os blocos seriam puxados.
Atualmente, acredita-se que combinações dos dois métodos tenham sido utilizadas, variando de acordo com a pirâmide em questão. Sabe-se que as rampas realmente eram empregadas, já que restos dessas estruturas foram encontrados em vários locais. Os indícios encontrados mostram também que diferentes estilos de rampas eram usados, de acordo com a necessidade. As maiores pirâmides construídas foram as de Giza, erguidas por volta do ano de 2550 a.C. A maior delas é a pirâmide do faraó Khufu (Quéops), conhecida como a Grande Pirâmide, com altura de aproximadamente 146,6 metros, e comprimento lateral da base de aproximadamente 230 metros. Cerca de 2.300.000 blocos de pedra foram empregados na sua construção. O interior da pirâmide de Khufu (Quéops) possui uma impressionante rede de passagens, galerias e câmaras secretas. As outras duas são: a pirâmide de Quéfren e de Miquerinos.

Em nossa visita ao Parque Ecológico Quinta dos Cristais, observamos uma estrutura metálica semelhante à pirâmide de Quéops. Tal pirâmide possui medidas proporcionais às medidas da Grande Pirâmide e a razão de proporcionalidade entre elas é 10, ou seja, a Pirâmide de Quéops é 10 vezes maior que a estrutura metálica da Quinta dos Cristais, que possui aproximadamente 14,6metros de altura e 30 metros de comprimento lateral da base. Assim como na pirâmide de Quéops, acredita-se que essa estrutura metálica possui uma grande concentração de energia, e devido a isso, muitas pessoas utilizam esse espaço para meditarem e receberem energia.

Concluímos, então, que este trabalho serviu para que ampliássemos nosso conhecimento em relação a construções antigas, explorando conceitos matemáticos e, através da visita ao Parque Ecológico Quinta dos Cristais, foi possível aplicar parte do que aprendemos em sala de aula, em nosso cotidiano.

Saiba mais

O que é o Pi, e como ele pode ser encontrado na Pirâmide?
O Pi em si não é uma construção misteriosa ou mesmo mágica.
O Pi é simplesmente o valor pelo qual você tem que multiplicar o diâmetro de um círculo para obter sua circunferência. O Pi é um número irracional com decimais indefinidos, e só pode ser calculado a mais de dois decimais se você tiver bastante conhecimento teórico sobre geometria, e isso os antigos egípcios nunca tiveram. É impossível conseguir com qualquer roda um resultado mais preciso para o Pi do que "3,14 +/- 0,05"; assim, um valor mais preciso encontrado nas dimensões de um monumento deve ser a prova irrefutável de alguma participação mais elevada. A pirâmide de Quéops tem uma base com 230,38m de comprimento, e uma altura de 146,6m. Se você pegar duas vezes o comprimento da base e dividir pela altura, chega a um valor de "3.14297...". Não muito bom, mas melhor do que os antigos egípcios jamais poderiam ter estimado.

Grupo: Larissa, Laura, Natália F., Rodrigo R., Vinícius F.

Química - 2º ano D

Quadrilátero Ferrífero:
Mineração de ouro e ferro


Localização e importância


O Quadrilátero Ferrífero é uma região do estado brasileiro de Minas Gerais, localizada poucos quilômetros a leste da capital, Belo Horizonte. É a região mais rica do estado, com uma economia diversificada e bastante industrializada (voltada para o setor de extração mineral). Foi importante pólo aurífero na época do ciclo do ouro. É composto pelos municípios de Mariana, Itabira, Rio Piracicaba, Congonhas do Campo, Casa Branca e Itaúna.

Ocorrências minerais

O Quadrilátero Ferrífero se estende por uma área de aproximadamente 7.000 km2, na porção central do Estado de Minas Gerais, e representa uma região geologicamente importante do território brasileiro, devido a suas riquezas minerais, principalmente ouro, ferro e manganês. Apesar da grande variedade, deve-se lembrar que o Ferro ocupa a posição de destaque.
A seguir, encontra-se uma relação com os mais importantes produtos minerais encontrados na região, suas características e uso:
• Minério/Mineral: Ferro / Magnesita, Itabirita, Hematita, Siderita, Limonita.
Características: É um metal maleável, tenaz, de coloração cinza-prateada, que apresenta propriedades magnéticas.
Utilização: automóveis, barcos e componentes estruturais de edifícios. Produção de aço.
• Minério/Mineral: Manganês / Pirolusita
Características: O manganês é um metal de coloração branco-cinzenta. É um metal duro e muito frágil, refratário e facilmente oxidável.
Utilização: em ligas, principalmente nas de aço, e, também, na produção de pilhas.
• Minério/Mineral: Quartzo
Características: É um dos minerais mais comuns do mundo, existem várias designações diferentes.
Utilização: Fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, dentifrícios, abrasivos, lixas, fibras ópticas e etc.
• Minério/Mineral: Ouro
Características: É um metal brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil.
Utilização: de forma generalizada, em joalherias, indústria e eletrônica, e também como reserva de valor.
OBS: Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado pelo resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem.
Minério é um mineral cujo componente metálico é economicamente rentável, o que justifica sua prospecção e exploração industrial.

Mineração: passado e presente

A região das minas já vinha sendo explorada desde o século XVII, período de pós-descoberta do Ouro. Com a sua decadência, no fim do século XVIII, a região ficou estagnada. No fim do século XIX, com a fundação de Belo Horizonte, houve um novo surto de povoamento.
Mediante o grande impacto ambiental causado pelas atividades de extração mineral (tanto do passado quanto do presente), os distritos do Quadrilátero Ferrífero adotam algumas medidas para não prejudicar o meio ambiente, como, por exemplo, depositando novamente o solo estéril em minerais em diferentes locais, reutilizando a água gasta, impedindo a contaminação química do solo e da água, o acúmulo de resíduos químicos no solo e outros.
Como o local é utilizado desde o século XVII na extração desses minérios, carrega uma triste lembrança das pessoas que antigamente passaram pela região. A água, o solo e as plantas já estão desde esse período contaminados por metais pesados, como conseqüência da atividade mineradora precária utilizada no passado. Hoje, o local é inspecionado por órgãos ambientais que, por conhecerem a importância da extração e os riscos da mesma, monitoram todas as atividades ali exercidas tentando impedir, ao máximo, mais contaminações na região.

A Quinta dos Cristais

Situado no Quadrilátero Ferrífero, o Parque Ecopedagógico Quinta dos Cristais destaca-se por reunir grande quantidade de minerais típicos dessa região. Sua área de mais de um milhão e quinhentos mil metros quadrados inclui cascatas, riachos, lagos, mirantes, vestígios da atividade realizada na região durante o Ciclo do Ouro, coleções de antigüidades.
A proximidade do Parque Quinta dos Cristais com o centro histórico de Sabará, que conserva um dos mais importantes acervos do Brasil Colonial, possibilita a organização de roteiros que incluem a prática dos turismos histórico e ecológico. Além disso, os vestígios do período áureo da mineração, existentes em sua área e adjacências, permitem que os visitantes tenham uma idéia prática de aspectos peculiares dessa importantíssima etapa da História de Minas Gerais.
Retomando a questão das ocorrências do Quadrilátero Ferrífero, é interessante apontar que, além do Ouro, também podem ser encontrados no parque o minério de ferro e o Quartzo (Quartzo leitoso e Quartzo cristalino).
Ocorrências minerais ilustradas:

Pepita de ouro.

Quartzo leitoso.

Quartzo cristalino.

Grupo: Amanda Cristina, André Juliano, Camila Aguiar, Juliana Rodrigues, Ludmilla Bueno, Matheus Franco.

Geografia - 2º ano D

Minas Gerais: Quem te conhece não esquece jamais!
A ação das mineradoras na cidade de Sabará

Sabará faz parte do Quadrilátero Ferrífero, que possui uma alta concentração de minérios, como ouro, ferro e manganês.

A degradação do ambiente provocada pela mineração se caracteriza, em geral, por focos de erosão, assoreamento de cursos d 'água, degradação da paisagem, poluição do ar e das águas.
As matas ciliares têm como objetivo proteger os rios da poluição, porém, com a ocupação das encostas, essa vegetação é destruída, o que causa o assoreamento.
Já a desertificação tem a sua origem na degradação do solo, que resulta na esterilidade, o que dificulta a absorção de água.

Ao observarmos as imagens (1) e (2), concluímos que a paisagem da região se modificou, de forma que houve uma redução do curso fluvial e da vegetação, além da exagerada poluição.

Antigamente, as mineradoras não eram fiscalizadas, por isso o solo, as plantas e a água dessa região foram contaminados por esses metais.

Mas, com o passar do tempo e à medida que a conscientização foi aumentando, foram criados órgãos que inspecionam as empresas, impedindo que haja a degradação ambiental. Dentre as medidas tomadas, também podemos citar a reutilização da água gasta no processo e o depósito de solo estéril no local mais adequado, de modo que ele possa ser reutilizado.

A cidade de Sabará teve o seu povoamento iniciado na época das bandeiras, que tinham como objetivo encontrar ouro e, desde então, começou a extração do minério.

O estado de Minas Gerais sofreu muito com a ação do homem e com a erosão do solo. Esses dois fatores favoreceram a formação de uma paisagem repleta de morros arredondados, que são denominados de mares de morros. Outro aspecto dessa região são os planaltos e chapadas, como, por exemplo, as serras que compõem o Quadrilátero Ferrífero, que são: do Curral, do Caraça, do Itabirito, do Mascate, da Piedade e de Ouro Branco.

As paisagens sofrem modificações com o tempo, uma vez que há ação antrópica e da própria natureza, e essas transformações são chamadas de acidentes geográficos.

Na região de Sabará, encontramos algumas alterações no ambiente, como, por exemplo, as barras, que são o acúmulo de materiais no leito dos rios.
Podemos concluir que é necessário que haja uma conscientização, para que a paisagem e os recursos minerais não só de Minas Gerais, mas de todo o país, sejam preservados, de tal forma que as gerações futuras também possam contemplar as belezas naturais.

Grupo: Camila Henrique, Érika Diniz, Gabriela Araújo, Hannah Cardoso.

Educação Física - 2º ano D

Exercitando-se

O exercício aeróbico, a zona alvo e alterações no desempenho provocadas pela atividade física

Caminhar, nadar, pedalar, patinar, dançar, remexer e correr a baixas velocidades são exemplos de exercícios aeróbicos, que são benéficos por ajudarem a emagrecer, combaterem o estresse, melhorarem o sistema imunológico e reduzirem o risco de algumas doenças. Isso tudo é explicado pelo trabalho de muitos grupos musculares e pelo aumento do ingresso de oxigênio no organismo a partir do exercício físico. O que diferencia esses exercícios é o tempo e a velocidade em que você os realiza, que pode ser suave, moderada ou exaustiva, mas todos consistem na repetição dos movimentos.

Quando nos exercitamos, podemos observar que a nossa freqüência cardíaca sofre alteração. Em pessoas sedentárias (que não têm costume de praticar exercícios), essa alteração se torna muito grande se comparada à alteração observada em pessoas que se exercitam regularmente. A partir dessa alteração, podemos calcular a freqüência cardíaca máxima - que é definida a partir de dados como a idade e o estado físico da pessoa -, medindo os batimentos cardíacos por minuto durante o maior esforço físico em uma atividade. Sua freqüência cardíaca máxima será geralmente 220 batimentos por minuto menos sua idade. Se a pessoa tem 20 anos, sua freqüência máxima será de 200 batimentos/minuto; se tem 60, será de 160. Essa fórmula deve ser aceita com uma margem de tolerância de + ou - 5 batimentos.

A chamada “Zona Alvo” é o espaço de treinamento da sua capacidade aeróbica e anaeróbica, ou seja, a determinação do ritmo ideal dos batimentos cardíacos considerando-se a sua idade e fisiologia (funções mecânicas, físicas e bioquímicas). A zona alvo tem o objetivo de definir sua resistência durante um exercício físico, a partir dos batimentos cardíacos e independe do nível de habilidade do indivíduo.

Você é capaz de medir sua zona alvo durante uma corrida, por exemplo, medindo sua pulsação por 15 segundos e multiplicando o valor por quatro. Assim, encontra-se sua freqüência cardíaca -ou o número de batimentos por minuto (veja a tabela 1 - clique na imagem para ampliá-la).

Fatores externos como frio e altitude podem alterar seu desempenho na realização de uma atividade física. Você pode perceber isso em grandes altitudes, que oferecem certa dificuldade à respiração e, inclusive, nesses lugares, você se sente mais cansado do que o habitual. Isso pode ser explicado pelo consumo de carboidratos e de fontes de energia, que aumentou. Dependendo da altitude em que você praticar a atividade, há o risco de sentir fadiga, enjôos, perda de apetite, náuseas ou até de contrair uma doença conhecida como “edema pulmonar de altitude”. Ela se caracteriza por dificuldade na respiração, tosse e secreção de sangue, podendo levar o indivíduo à morte.

E como o frio pode interferir em sua performance? Para manter a temperatura central e muscular do corpo humano em equilíbrio com a temperatura do ambiente, a tendência do corpo é aumentar o consumo do oxigênio para uma produção maior de calor, o que reduz a eficiência durante a atividade. Um sintoma bastante conhecido é o tremor, seguido da redução na freqüência cardíaca e, conseqüentemente, a diminuição do esforço cardíaco.
A caminhada é essencial para a saúde, ainda mais se for feita num lugar calmo, com belas paisagens, sem poluição visual, sonora, auditiva, com um ar mais limpo, sem preocupação com o tempo, com a violência, que é uma das causas principais que fazem as pessoas deixarem de caminhar.
Na Quinta dos Cristais ocorreu quase que exatamente o dito acima, a não ser pelo tempo, que foi um pouco mais corrido, além de ter sido um bom exercício para todas as pessoas que foram à excursão.

Bibliografia:
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI1163910-EI1497,00.html
http://www.portalcostanorte.com/thumbnail.php?file=academia_290623265.gif&size=article_medium (imagem)
http://www.panoramasul.inf.br/variedades/index.htm
http://www.saudeemmovimento.com.br/

Grupo: Rodolpho, Sammya, Natália M., Fernanda, Jéssica S.

 
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